tag:blogger.com,1999:blog-84225751994984767582024-02-08T05:27:45.359-08:00Revolução pela LeiBlogue onde também se defende a Justiça, a Democracia e a Liberdade e onde se pratica a perspicácia, o civismo e, acima de tudo, a tolerância...
Bem-vind@!Unknownnoreply@blogger.comBlogger45125tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-17911330091082634682013-07-24T10:15:00.002-07:002013-07-24T10:17:00.851-07:00No rescaldo da "tele-novela mexicana" com que terminou o 1º ciclo da era Passos Coelho<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><o:p><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">À hora a que escrevo estas linhas, acaba de tomar posse o novo XX Governo Constitucional da República pós-Abril, vice-liderado por Paulo Portas e dominado pelo CDS.</span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Passos
Coelho passa a ser o 1º-ministro-fantasma neste Governo de Cavaco e do CDS, disso
ninguém tem dúvidas. Só falta mesmo é saber quantos meses, ou semanas, se
aguenta a Miss "Swaps" Albuquerca.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para
ser franco, não tenho esperanças de espécie nenhuma neste Governo, mas também
não penso que vá ser pior do que o anterior (coisa, aliás, práticamente impossível…).
Que seja o menos mau possível, é tudo o que desejo.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span><br />
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em
todo o caso, não me desagrada este desfecho, que representa o fim do PSD como
Partido social-democrata e que pode dar assim origem a um CDS maior, tipo Partido
Conservador britânico, o que não me parece mal, desde que contribua para
<strong>extinguir de vez o PSD</strong> e deixar ao PS o espaço natural da Social-democracia
portuguesa. Em teoria, isto seria uma evolução partidária positiva…<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Já
quanto ao Cavaco, completamente enrolado pelo turbilhão que criou, se este
Governo der alguma coisa de jeito, ele não tem mérito nenhum nisso, pois que
desde o início que não o quis. Pelo contrário, se der para o torto, que é o
mais certo, ele será sempre o seu principal responsável! Tem já a sina marcada,
como o pior Presidente de sempre da nossa centenária República (Américo Thomaz
incluído!), disso já não se escapa.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Assim
como o espectro Passos Coelho, a partir de agora um autêntico MORTO-VIVO, uma
vez <strong>falhadas todas as suas apostas fortes</strong> – Gaspar, Relvas, Álvaro, “ir além da
Tróica”, afrontar a Constituição, etc. –, será para sempre apontado como <strong>o pior
chefe de governo desde o 25 de Abril, Santana Lopes e Vasco Gonçalves incluídos</strong>! É obra…<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><o:p><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-48596708196882984802013-07-03T05:06:00.000-07:002013-07-03T05:06:45.625-07:00MOMENTO POLÍTICO ATUAL<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Portugal, após a inqualificável comunicação ao País do futuro ex-alegado "1º-menistro" Passos Coelho, está no auge de um ataque de riso e à beira de um ataque de nervos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Todos nós, que pugnamos pela decência e a probidade na vida pública, vemo-nos cada vez mais perante dois impulsos, ou duas pulsões, que na prática são dois ímpetos: um mais violento, o de exigir JUSTIÇA e a REPOSIÇÃO DA NORMALIDADE CONSTITUCIONAL INTERROMPIDA MALIGNAMENTE no dia em que o XIX tomou posse (ou até antes, no dia em que o pobre reformado inquilino de Belém fez o seu discurso de tomada de posse); o segundo, mais ponderado, o de tentar encontrar a melhor solução para evitar o DESASTRE IMINENTE em que esta realíssima corja de facínoras ameaça deixar o nosso País.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Penso que grande parte de nós está suspensa destas duas ânsias, mas sabe muito bem que a satisfação plena de cada uma delas pode prejudicar, ou até impedir, a satisfação da outra! O que, contudo, não nos deve tolher a acção, apesar das doses maciças de soporíferos que nos são servidas a cada momento nos meios de condicionamento de massas (MCM), também conhecidos por "<em>mass media</em>".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É mais do que justo que se assaquem as pesadas responsabilidades por esta crise de opereta aos seus principais causadores, a saber: <strong>Cavaco Silva</strong> (e os seus porta-vozes directos e assessores avulsos), <strong>Passos Coelho</strong> (e os seus mentores), <strong>Vítor Gaspar</strong> (e os seus seguidores), <strong>Paulo Portas</strong> (e os seus correligionários), os Banqueiros e outros beneficiários directos nacionais desta "economia de casino" fomentada pela "tróica" - gabinetes de consultoria, grandes empresários mafiosos, arregimentados e enquadrados pelo <strong>Dr. Miguel Relvas</strong>, gestores públicos e reguladores económicos vários - e ainda, nunca o esqueçamos, a TODA A COMUNICAÇÃO SOCIAL PARASITADA por esta canalha e seus sequazes e empastelada pela sua narrativa falsa e manipuladora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É mais que justo que se apontem a dedo, a esta pandilha, todas as suas malfeitorias, incompetências, irresponsabilidades, crimes, mentiras e outras imoralidades, que destruíram o tecido económico e social de um País frágil e pobre e minaram a confiança, a crença e a Esperança de um pobre Povo estóico, dócil e crédulo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Todavia, ao mesmo tempo, é mister encontrarmos, URGENTEMENTE, uma solução política para esta MEGA-CRISE e pôr em prática medidas sociais e económicas EFICAZES para enfrentar as dificuldades que, no atual contexto europeu e mundial, vamos mesmo ter de enfrentar nos próximos meses, pelo menos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por isso, exige-se alguma moderação neste ímpeto justiceiro e reparador, que todos devemos estar à altura de demonstrar. Provando assim que a massa de que somos feitos não é a mesma que enforma esta "gente séria" que nos desgraçou, sem qualquer respeito por valores nobres como Decência, Patriotismo e Coesão nacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Neste momento delicadíssimo, em que a História parece regredir de novo a 24 de Novembro de 1975, mas NUM AZIMUTE OPOSTO, em termos políticos e diplomáticos, temos de saber refrear a nossa sede de vingança (há-de haver tempo para a servir bem gelada) e concentrarmo-nos na busca de soluções viáveis e RÁPIDAS para a presente crise.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em consequência, advogo que sejamos poupados ao <strong>calvário de uma nova ida às urnas</strong>, quando podemos forjar ainda na Assembleia da República uma solução de verdadeira Salvação Nacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Marimbemo-nos de vez para o atual "prezidento"</strong>, que já se assumiu como mero "verbo-de-encher" do sistema (a seu tempo lhe trataremos da saúde), ignoremos a quadrilha do Passos e a vaidade (e total vacuidade) do Seguro e, convictamente, FORCEMOS o PSD, o PS e o CDS a encontrarem, no seu seio, os seus MELHORES E MAIS PATRIÓTICOS para assumirem neste momento a governação pelos próximos dois anos, no máximo. Cumpra-se até ao fim esta maldita Legislatura de maculada conceição, que nunca deveria ter existido, mas DEVOLVA-SE A DIGNIDADE A PORTUGAL!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mesmo sem José Sócrates (que, contudo, poderia muito bem substituir Portas nos Estrangeiros...) - e forçosamente SEM GASPAR, NEM PORTAS, NEM PASSOS COELHO! -, parece-me possível encontrar em <strong>Rui Rio um bom 1º-Ministro</strong>, em <strong>Paulo Macedo, ou mesmo Bagão Félix, um razoável Ministro das Finanças</strong>, em <strong>Pedro Nuno Santos um potencial bom Ministro da Economia</strong>, em <strong>Maria João Rodrigues uma boa Ministra da Educação</strong>, em Ant.º Pires de Lima um eventual Ministro da Agricultura cumpridor, em João Galamba um óptimo Secretário de Estado do Orçamento e em Teixeira dos Santos um excelente Governador do Banco de Portugal. E para Governo, basta! Quase nem seria preciso mais estrutura...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>O resto viria, seguramente, da confiança, do trabalho, da criatividade e, sobretudo, da pacificação da Sociedade portuguesa</strong> e até do ENTUSIASMO de todos nós! E da nossa reconciliação com o sistema político e com a cidadania. Tal como sucedeu, de uma forma espontânea e natural, a 26 de Novembro de 75.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quanto ao PCP e ao Bloco, pois que continuem a tentar, porque em 2015 haverá novas Legislativas...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-16647274856625473332013-02-27T04:56:00.000-08:002013-02-27T05:06:28.285-08:00Comentário lido no novo "blogue" Filibusteiros<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: white;"></span> (<a href="http://www.filibuster.blogs.sapo.pt/">www.filibuster.blogs.sapo.pt</a>):</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">«Como nos ensina <em><strong>N. Chomsky</strong></em>, combater um adversário ideológico, ou um inimigo político ou cívico, começa por rejeitar a submissão à sua linguagem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A submissão à linguagem significa a aceitação dos termos e do terreno da luta, que implica uma total incapacidade de poder ter condições de igualdade na batalha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Dizia o <em>Y. Montand</em>, já nos idos de 70, que a atitude mais revolucionária que um homem de Esquerda pode ter é Aprender. E se tivermos em conta que "<em>aprendre</em>", em Francês, também significa ensinar...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Hoje, em Portugal, a verdadeira luta política e social já não está no Parlamento, mas também não está (ainda?) na rua. Está antes na televisão, primeiro, depois no jornais e também, um pouco, na "<em>internet</em>" (e na "blogosfera") e é de momento, sem dúvida, uma luta sobretudo de linguagem (*).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E sem vencer essa luta, pode mesmo tornar-se impossível vencer as subsequentes...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">_______________________________________________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">(*)</span> Veja-se como se torna impossível discutir, quando a maior parte das pessoas nem sequer tem dos factos concretos a mesma percepção do que o seu ocasional opositor. Fale-se em dívida externa, em corrupção, em funcionalismo público, em TGV, em PPP's, em Sócrates e em tantas outras palavras-mito e veja-se como de imediato se abre campo livre ao preconceito e à emoção, inviabilizando à partida qualquer hipótese de troca racional de pensamentos. Seja para discordar, seja para concordar - e esta é de momento a maior fragilidade da Esquerda portuguesa! Que pode partir para a manifestação de Sábado como um bloco, mas à menor tentativa de diálogo se partirá em mil pedaços. E quando é assim, a "força" da rua é um gatinho de papel...<span style="font-size: small;">»</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"></span><br />
Ler tudo em: <a href="http://filibuster.blogs.sapo.pt/1433.html">http://filibuster.blogs.sapo.pt/1433.html</a><br />
<br />
<br />
<span style="color: #eeeeee;">.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-48284253295599586762012-09-13T03:48:00.000-07:002013-01-23T06:57:23.625-08:00Excelente Artigo, mas AGORA É TARDE<br />
<strong>Pedro Santos Guerreiro</strong><br />
(<em>in</em> «Jornal de Negócios»)<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">O Governo estragou
tudo. Tudo. Estragou a estabilidade política, a paz social, estragou aquilo que
entre a revolta e o pasmo agregava o país: o sentido de que tínhamos de sair
disto juntos. Sairemos disto separados? Hoje não é dia de escrever com penas, é
dia de escrever de soqueira. <br />
<br />
Passos Coelho, Gaspar e Borges estiveram fechados em salas tempo de mais.
Esqueceram-se que cá fora há pessoas. Pessoas de verdade, de carne, osso,
pessoas com dúvidas, dívidas, família, pessoas com expectativas, esperanças,
pessoas com futuro, pessoas com decência. Pessoas que cumpriram. Este Governo
prometeu falar sempre verdade. Mas para falar verdade é preciso conhecer a
verdade. A verdade destas pessoas. Quando o primeiro-ministro pedir agora para
irmos à luta, quem correrá às trincheiras?<br />
<br />
Não é a derrapagem do défice que mata a união que faz deste um território, um
país. É a cegueira das medidas para corrigi-lo. É a indignidade. O desdém. A
insensibilidade. Será que não percebem que o pacote de austeridade agora
anunciado mata algo mais que a economia, que as finanças, que os mercados -
mata a força para levantar, estudar, trabalhar, pagar impostos, para constituir
uma sociedade?<br />
<br />
O Governo falhou as previsões, afinal a economia não vai contrair 4% em dois
anos, mas 6% em três anos. O Governo fracassou no objectivo de redução do
défice orçamental. Felizmente, ganhámos um ano. Mas não é uma ajuda da troika a
Portugal, é uma ajuda da troika à própria troika, co-responsável por este
falhanço. Uma ajuda da troika seria outra coisa: seria baixar a taxa de juro
cobrada a Portugal. Se neste momento países como a Alemanha se financiam a
taxas próximas de 0%, por que razão nos cobram quase 4%?<br />
<br />
Mais um ano para reduzir o défice é também mais um ano de austeridade. E sem
mais dinheiro, o que supõe que regressaremos aos mercados em 2013, o que será
facilitado pela intervenção do </span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/BCE" target="_blank"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">BCE</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">. Mas "regressar aos mercados" não é um
objectivo político nem uma forma de mobilizar um país. São os fins, não os
meios, que nos movem. <br />
<br />
Sucede que até este objectivo o Governo pode ter estragado. Só </span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/Pedro_Passos_Coelho"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">Pedro
Passos Coelho</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> parece não ter
percebido que, enquanto entoava a Nini, uma crise política eclodia. A nossa
imagem externa junto dos mercados, que é uma justa obstinação deste Governo,
está assente em três ou quatro estacas - e duas delas são a estabilidade
política e a paz social. Sem elas, até os juros sobem. E também aqui o Governo
estragou tudo. Tudo.<br />
<br />
Os acordos entre partidos da coligação e o PS, e entre o Governo e a </span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/UGT"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">UGT</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">, têm uma valor inestimável. Que o diga Espanha, que os
não tem. Mas não só está anunciado um aumento brutal de impostos e de corte de
salários públicos e pensões, como se inventou esta aberração a destempo da
alteração da taxa social única, que promove uma transferência maciça de riqueza
dos trabalhadores para as empresas. Sem precedentes. Nem apoiantes.<br />
<br />
Isto não é só mais do mesmo, isto é mal do mesmo. O dinheiro que os portugueses
vão perder em 2013 dá para pintar o céu de cinzento. O IRS vai aumentar para
toda a gente, através de uma capciosa redução dos escalões e do novo tecto às
deduções fiscais; os proprietários pagarão mais IMI pelos imóveis reavaliados,
os pensionistas são esmifrados, os funcionários públicos são execrados. É em
cima de tudo isto que surge o aumento da TSU para os trabalhadores. <br />
<br />
Alternativas? Havia. Ter começado a reduzir as "gorduras" que o
Governo anunciou ontem que vai começar a estudar para cortar em 2014 (!). Mesmo
uma repetição do imposto extraordinário de IRS que levasse meio subsídio de
Natal, tirando menos dinheiro aos trabalhadores e gerando mais receita ao
Estado, seria mais aceitável. O aumento da TSU é uma provocação. É ordenhar
vacas magras como se fossem leiteiras. <br />
<br />
Poucos políticos têm posto os interesses do país à frente dos seus. Desde 2008
que tem sido uma demência. </span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/Teixeira_dos_Santos"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">Teixeira
dos Santos</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> aumentou então os
funcionários públicos para ganhar as eleições em 2009. </span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/Cavaco_Silva"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">Cavaco Silva</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> devia ter obrigado a um Governo de coligação depois
dessas eleições. </span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/José_Sócrates"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">José Sócrates</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> jamais deveria ter negociado o PEC IV sem incluir o PSD.
O PSD não devia ter tombado o Governo. E assim se sucedem os erros em que
sacrificam o país para não perderem a face, as eleições ou a briga de ocasião.
O que vai agora o PS fazer? E </span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/Paulo_Portas"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">Paulo Portas</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;">? E o Presidente da República, vai continuar a furtar-se
ao papel para que foi eleito? <br />
<br />
</span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/João_Proença"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">João
Proença</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> foi das poucas
pessoas que pôs o interesse do país à frente do seu, quando fez a UGT assinar
um acordo para a legislação laboral que, obviamente, lhe custaria a concórdia
entre os sindicalistas. Até Proença foi agora traído. Com o erro brutal da TSU,
de que até meio PSD e o </span></span><a href="http://topicos.jornaldenegocios.pt/Banco_de_Portugal"><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; text-decoration: none; text-underline: none;">Banco
de Portugal</span></span></a><span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"> discordam. Sim: erro
brutal. <br />
<br />
É pouco importante que Passos Coelho não tenha percebido que começou a cair na
sexta-feira. É impensável que lance o país numa crise política. É imperdoável
que não perceba que matou a esperança a milhares de pessoas. Ontem foi o dia em
que muitos portugueses começaram a tomar decisões definitivas para as suas
vidas, seja emigrar, vender o que têm, partir para outra. Ou o pior de tudo:
desistir. <br />
<br />
Foi isto que o Governo estragou. Estragou a crença de que esta austeridade era
medonha e ruinosa, mas servia um propósito gregário de que resultaria uma
possibilidade pessoal. Não foi a austeridade que nos falhou, foi a política que
levou ao corte de salários transferidos para as empresas, foi a política fraca,
foi a política cega, foi a política de Passos Coelho, Gaspar e Borges, foi a
política que não é política. <br />
<br />
Esta guerra não é para perder. Assim ela será perdida. Não há mais sangue para
derramar. E onde havia soldados já só estão as espadas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: _MailOriginal;"><span style="color: navy; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt;"><o:p> </o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
_______________________________________</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><o:p> </o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><o:p> </o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;">Muito
bem escrito, sem dúvida...<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;">Mas
agora, lamento dizê-lo, é TARDE DEMAIS, até para estes assomos de lucidez
serôdia!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="mso-tab-count: 4;"> </span>EU
VI LOGO ISTO TUDO A ACONTECER NO FATÍDICO DIA 23 DE MARÇO DE 2 011, EM QUE MEIO PAÍS
INCONSCIENTE, BRUTO, ANALFABETO, CRÉDULO E BOÇAL DERRUBOU E, AINDA POR CIMA,
<strong>FESTEJOU</strong> O DERRUBE DE JOSÉ SÓCRATES!!!<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;">Agora, não tenho pena nenhuma desta gente, desta autêntica canalha,
que fodeu o meu País e o Futuro dos meus Filhos. <span style="font-size: large;">TUDO O QUE LHES ACONTECER É
POUCO PARA PAGAREM O QUE NOS FIZERAM!<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;">Desde
esse palhação do Cavaco aos patifes dos Mários Crespos e Medinas Carreiras, passando por toda a ESCUMALHA NOJENTA QUE MANIPULA
DIÁRIAMENTE UM POVO INTEIRO ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL e o levou a votar, a
5 de Junho de 2011, não a favor de uma Ideologia, de um Governo, de um
Partido, de uma qualquer solução para o Portugal, mas <span style="font-size: large;">APENAS CONTRA O DIABO, na
pessoa do Sócrates!</span></span><br />
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-size: large;"></span></span><br />
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-size: large;">EIS O GRANDE RESULTADÃO DESSA ESTRATÉGIA CRIMINOSA PARA A TOMADA DO PODER, por parte da camarilha direitista, reaccionária, beata e insensívelmente cruel, ao serviço dos FACÍNORAS IMPLACÁVEIS da Banca nacional e internacional!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><o:p><span style="font-size: large;"> </span></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><span style="font-size: large;">Sinto
muito, mas não vou ter misericórdia nenhuma para com os autores desta verdadeira <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">traição nacional</b>. E os traidores à
Pátria, hoje como sempre, merecem apenas um destino:</span> <strong><span style="font-size: large;">a morte!</span></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: white; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><o:p>.</o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-themecolor: dark2;"><o:p></o:p></span> </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-13028291391204386372012-07-16T05:50:00.002-07:002012-07-16T06:40:06.430-07:00REPOR EM 2013 A CONSTITUCIONALIDADE DO ORÇAMENTO DO ESTADO<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Do impagável Paulo Portas, dito anteontem no Funchal: “<em><strong>Temos de saber e entender que, se o problema de Portugal é o défice do Estado, não é justo pretender que o sector privado tenha a mesma responsabilidade de ajudar (…) e temos que ter a noção de que, quando comparamos os salários e pensões nos sectores privado e público, no privado a média dos salários é mais baixa, o desemprego é maior, a estabilidade do emprego é diferente</strong></em>”. E para disparates, basta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Deixando aqui de parte a aleivosia crassa da suposta "comparação" entre os sectores público e privado, em termos laborais - que não passa de propaganda barata e que agora não vem de todo ao caso -, vamos ensinar ao famoso paulinho das feiras algumas banalidades:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"> 1ª - Os Funcionários Públicos NÃO SÃO o Estado, nem "do Estado"! São acima de tudo TRABALHADORES por conta de outrém, como quaisquer outros, e Cidadãos com exactamente os mesmos direitos dos restantes! Esta cantilena de que, por o problema ser "o défice do Estado" (o que aliás não passa de um grosseiro simplorismo), quem o deve resolver são os que trabalham para esse "Patrão" é não só totalmente ABSURDA, como mesquinha e até PERIGOSA! Ou defenderá Paulo Portas que, sendo o Estado corporizado por quem para ele trabalha, só os Funcionários Públicos tenham, por exemplo, acesso aos seus Serviços? Ou que tomem, no limite, o Estado nas suas mãos? É que isto e muito mais decorre naturalíssimamente do seu pressuposto idiota;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"> 2ª - O roubo descarado aos Funcionários Públicos e Pensionistas é não só criticável por isso mesmo, por ser um <strong>roubo</strong> - que ainda é considerado em Portugal um CRIME! -, mas igualmente por ser um <strong>roubo selectivo</strong>, ou seja, por se dirigir a um grupo definido de pessoas APENAS por terem um determinado Patrão - isto é, para além de ser um crime, configura também uma medida INCONSTITUCIONAL! E que mais grave pode haver em Política do que <strong>violar a Lei Fundamental</strong>?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"> 3ª - O mais chocante de tudo é mesmo o <strong>crime cometido contra os Pensionistas e os Reformados</strong>, uma vez que os Funcionários Públicos no activo, afinal de contas, ainda têm de merecer diáriamente o seu salário, ou seja, recebem-no em troca do seu esforço, capacidades e tempo, ao passo que estes nem isso, o que recebem É-LHES JÁ DEVIDO POR DIREITO, SEM NECESSIDADE DE PROVAREM NADA (excepto que continuam bem vivos!) NEM DE DAREM NADA EM TROCA, ou seja, é um crime de CONFISCO DE BENS ainda mais repugnante do que o confisco dos Salários!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> 4ª - Não basta lutar para que seja reposta, com urgência, a CONSTITUCIONALIDADE VIOLADA, é necessário ir mais além e REPOR TOTALMENTE A LEGALIDADE! Como já aqui foi afirmado, o Estado NÃO PODE TRATAR OS SEUS CREDORES DE UMA FORMA DIFERENCIADA - mas convenhamos que este é o outro plano do problema, muitíssimo mais vasto e que envolve as relações do Estado não só com os Trabalhadores e os Cidadãos, mas com Empresas, Bancos e Instituições internacionais...</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
</div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Neste plano básico, o das relações do Estado com os meros Trabalhadores Individuais, Reformados e Pensionistas, aquilo que o atual Governo fez <strong>não pode ter perdão</strong> e só há uma maneira de reparar os DANOS CAUSADOS: <strong>devolvendo a todos o dinheiro roubado</strong>, ou então, como sugere o Tribunal Constitucional - e já que isto pode, de facto, ser agora irreversível -, QUE SE PRODUZA JÁ NO PRÓXIMO O. E. PARA 2 013 UMA MEDIDA SIMÉTRICA E QUE ABRANJA APENAS TODOS AQUELES QUE FORAM POUPADOS AO CRIME E À INCONSTITUCIONALIDADE EM 2012, eliminando assim, já no próximo ano, os cortes de Salários e de Subsídios aos Funcionários Públicos, Reformados e Pensionistas!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Na prática, isto implica introduzir um <strong>Imposto Extraordinário sobre todos os Trabalhadores por Conta de Outrém ao serviço de entidades privadas</strong> (incluindo a Banca privada e o Banco de Portugal, sim, mais os Assessores Ministeriais, evidentemente!), a vigorar em 2013, que incida sobre os vencimentos ACIMA DOS 600 EUROS e vá crescendo, proporcionalmente, até atingir o valor de um salário (<strong>13º mês</strong>) perto dos 850 euros e dois salários (<strong>13º e 14º meses</strong>) a partir dos 1100 euros! <strong>Pois não foi exactamente isto que impuseram a uns e não a outros em 2012?</strong></span><br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"> Faça-se então <strong>o mesmo aos outros e não aos uns em 2013</strong> e assim FICAREMOS TODOS QUITES<span style="font-size: small;">, até com o Passos e o Gaspar (pelo menos até ver...)!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> E poderá enfim ser <strong>cumprido, na sua forma mais nobre e mais pura, o histórico Acórdão do Tribunal Constitucional</strong>! Para todos os efeitos, <strong>a Nação ficará em paz</strong> e tenderá até a esquecer, ou pelo menos a perdoar, o crime.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;"> Tenha agora alguém a <strong>coragem de assumir esta medida e a sageza de a saber explicar</strong>, bem como à sua eminente moralidade e justiça, a todo o Povo português honrado e sério.</span><br />
<br />
<br />
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Trebuchet MS;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-67753373796302754422012-05-17T06:19:00.000-07:002012-05-17T06:41:09.985-07:00Alemães: levantem-se os réus?<span style="color: white;">.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fala-se muito da Alemanha como a principal co-responsável pela presente crise da Zona Euro, sobretudo por não ter sabido antecipar respostas adequadas a uma situação que será "sistémica" e não apenas resultante do mau comportamento político, ou económico, dos Países mais pobres do Sul, apontados (numa narrativa simétrica) como incumpridores crónicos e reincidentes dos seus deveres perante a União.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Creio, contudo, serem ambas estas "explicações" demasiado simplistas, se não mesmo ilusórias, não me parecendo, no caso da primeira (que abordo neste texto), que se possa apontar Ângela Merkel, ou a Alemanha, como os principais “culpados”, ainda que passivos, da presente crise, tanto quanto me parece igualmente inútil apontar a Grécia, ou os <strong>PIIGS</strong> em geral, como os seus "culpados" activos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas aquilo que julgo ser o mais incorrecto de toda esta narrativa mediática e política, da qual eu discordo profundamente, é o facto de se associar, inútil e maldosamente, esta "sentença de culpa" da Alemanha ao seu passado histórico do Séc. XX, em que de facto provocou enorme instabilidade política e militar na Europa e causou mesmo duas das Guerras mais mortíferas e destruidoras de toda a História, associação mental que, porém, considero não só um evidente exagero, como uma verdadeira mistificação da realidade atual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Choca-me por isso bastante que, cada vez mais audívelmente, se continue a persistir no erro histórico (crasso, quanto a mim) de pretender ressuscitar realidades pretéritas que, simplesmente, já não existem, para supostamente "explicar" fenómenos da atualidade. Assemelhar a República Federal da Alemanha dos nossos dias às Alemanhas imperiais passadas, nucleadas pela Prússia, é um raciocínio simplista e equivocado, que não conduz a lado algum. A Prússia, entidade política e militar que conferia o carácter bélico e autocrático às Alemanhas imperialistas, foi efectivamente varrida do mapa europeu em 1945, com a derrota de Hitler e do nazismo. Não existem já nem o seu pequeno Território (desgermanizado por vários Países eslavos e bálticos), nem o seu obscuro Povo (que parece nunca ter chegado a saír de um certo feudalismo latifundiário, dominado pelos famosos "<em>Junker</em>"), nem o seu temível Exército (dissolvido no embate fatal com o Exército Vermelho). Resta apenas a memória histórica, do tal "Exército que possuía um Estado", e mesmo assim uma memória já bastante ténue, por motivo do extermínio e do êxodo que as duas guerras (e também a posterior ocupação soviética) provocaram. O desaparecimento da Prússia é um fenómeno de uma radicalidade sem paralelo na História europeia recente e nem sequer houve um “aproveitamento” dos seus "restos mortais" no regime da Alemanha Oriental, como alguns hoje, algo demagógicamente, pretendem ou insinuam: a Prússia como entidade política e geográfica terminou, cessou, findou, acabou para sempre!</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Convém por isso ter devidamente em conta que a Alemanha de hoje (que é já também a das últimas seis décadas) é, sem qualquer sombra de dúvida, um <strong>País completamente diferente das Alemanhas imperiais</strong> do seu Passado! Isto quer aos níveis político e geográfico, quer sobretudo ao nível social e cultural. É mesmo, se quisermos, um dos Países mais socialistas, no verdadeiro sentido deste termo, de toda a Europa atual! Nem mesmo um Governo conservador consegue modificar essa caractérística intrínseca da Alemanha atual (bem ao contrário de Portugal, aliás, onde nem um Governo progressista, ou até revolucionário, consegue alterar o cariz eminentemente conservador e retrógrado deste País e deste Povo...).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, cautela quando se simplifica e se vê o Mundo a preto e branco. Está-se a querer criar uma nova mitologia pseudo-esquerdista, que associa os males da Europa à Alemanha só pelo seu Passado histórico recente (ou parte dele) e pelas cores do seu Governo atual, fazendo-se tábua rasa de tudo quanto a Alemanha contribuíu quer para a construção e a integração europeias, quer para a consolidação da Democracia na Europa e no Mundo, quer até para a prosperidade dos Povos europeus, em todos os domínios e mais alguns, desde a criação de condições dignas e humanas para os seus Imigrantes (milhares dos quais portugueses, que aliás nunca se queixaram de descriminações), até à disponibilização de avultadas somas para “pagar” o festim da integração europeia dos mais débeis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Alemanha, enquanto País e sobretudo enquanto Estado, eminentemente pacifista, democrático e social, deve ser colocada é no centro das soluções para a crise europeia, nunca no fulcro dos seus atuais e graves problemas…</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-4472153367007970582012-05-04T10:14:00.004-07:002012-05-09T09:21:45.235-07:00A "unidade" impossível da "Esquerda" portuguesa<div style="text-align: justify;">
<span style="color: white;">.</span><br />
<span style="color: white;"></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Ao contrário daquilo em que ainda <a href="http://www.ionline.pt/portugal/esquerda-tem-culpa-na-situacao-estamos">acredita</a> o Prof. Dr. André Freire, eminente "cientista social e político", a "Esquerda" portuguesa é coisa que não existe. Se calhar, nem nunca existiu... Sintoma claro disso é que até já um famoso "<a href="http://www.corporacoes.blogspot.pt/2011/08/e-este-antonio-figueira-que-foi-nomeado.html">blogueiro</a>" do ideológico «5 Dias» foi contratado, com sucesso, para integrar o "<em>bunker</em>" do Relvas (assim como, por exemplo, os ex-combativos "sindicaleiros da educassão" estarão agora discretamente amancebados em algum local, muito "próximo do Crato"...).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"> Em consequência, parece-me que continuar a perspectivar cenários grandiosos de "unidade da Esquerda", tipo "frente popular", com uma grande "abrangência social" e aglutinando, programáticamente, sectores político-</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">-ideológicos inconciliáveis, como são o PS e os Partidos ditos à sua Esquerda, <strong>não passa de uma ilusão pueril</strong>, que embala os sonhos angélicos de alguns "académicos sociais", instalados em idílicas torres de marfim, algures lá muito acima das nuvens...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Isto porque a estratégia dos aparelhos e das cúpulas do PCP e do BE, está mais que visto, não passará nunca pela unidade com aqueles que defendem, convicta e consequentemente, a Democracia e o Estado Social!</span><br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Passa antes por um férreo "Pacto de Não Agressão" (do tipo <em>Ribbentrop-Molotov</em>...), numa autêntica "<strong>cooperação estratégica</strong>" (esta sim) com a Direita, para tentar destruír de vez o PS, primeiro, e a seguir então o... Capitalismo (sim, sim, é uma boa anedota, esta extrema-"esquerda" que temos...)!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"> E se necessário fosse, a prova da impossibilidade de uma tal ocorrência em Portugal (como parece que também na Grécia...), está no insucesso clamoroso dessa "malformação congénita" grotesca em que, políticamente, redundou a equivocada candidatura de Manuel Alegre à Presidência, "apoiada" em simultâneo pelo PS e pelo BE! E se foi assim numa candidatura uni-pessoal, imagine-se um dia num Executivo, com vários Ministros do PS a conviverem com outros do BE e do PCP...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Quanto à evolução da situação política atual, ao contrário do que vaticina muito "paineleiro" televisivo, parece-me que, mais do que provávelmente, <strong>serão os próprios votantes do PSD que, um dia, acabarão por explodir na tromba do atual "governo"</strong>! Só não se sabe ainda bem é o quando e o como...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Mas que tudo terá forçosamente que passar pela <strong>renúncia de Cavaco</strong>, fomentador-mor do bloqueio partidário em que nos encontramos, e sobretudo por um <strong>Governo de Salvação Nacional</strong>, liderado talvez por alguém como Rui Rio, com base na A. R. atual, integrando os três Partidos (ou pelo menos os dois maiores) que subscreveram o "Memorando de Entendimento" e que dure, de preferência, até ao final do período de assistência internacional - tenha lá ele a duração que tiver... -, sobre isso já não tenho grandes dúvidas.</span><br />
<br />
<span style="color: white; font-family: Verdana;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-43525790188890945672012-03-19T10:06:00.012-07:002012-03-19T10:21:43.185-07:00230 MILHÕES DE EURICOS QUE A CIDADE DE LISBOA VAI PERDER INGLÓRIAMENTE...<span style="color: #fce5cd;">.</span><br />
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<br />
... se esta notícia tiver fundamento:<br />
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<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><a href="http://publico.pt/1538306"><span style="color: blue;">http://publico.pt/1538306</span></a></span><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: large;"> E TUDO PORQUÊ?</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Porque a demagogia eleitoralista e a sanha anti-PS (e anti-Governo de José Sócrates) se sobrepuseram ao bom senso e, à boleia de umas baboseiras pseudo-ambientalistas - contra a criação de mais "barreiras entre a Cidade e o Rio" -, se transformou, com espalhafato mediático, num cavalo-de-batalha eleitoral algo que nunca deveria ter passado de uma questão estratégica de desenvolvimento regional! E agora vão 230 milhões de euros de OBRAS EM LISBOA pelo cano abaixo! Já para não mencionar a indemnização que o Estado pode ter que pagar à «Mota-Engil», de acordo com o que se lê na notícia referida!...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Note-se que, entre outras importantes obras de adaptação da <strong>Zona Portuária ocidental</strong> de Lisboa, estes <strong>230 milhões de euros</strong> seriam destinados, tanto quanto julgo saber, à concretização de duas infra-estruturas fulcrais e já URGENTES HÁ MAIS DE DEZ ANOS (é Portugal no seu "melhor"!), nomeadamente:</span><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #222222; font-family: Arial; font-size: large;"> <span style="font-size: small;">1ª) O DESNIVELAMENTO DA LINHA DE CASCAIS COM A AV. DA ÍNDIA EM ALCÂNTARA - crucial para potenciar uma significativa melhoria do serviço nesta Linha sub-urbana e TURÍSTICA, mediante a sua requalificação e a consequente possibilidade de se poderem estabelecer LIGAÇÕES FERROVIÁRIAS DIRETAS ENTRE CASCAIS E ENTRECAMPOS!</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial; font-size: large;"> <span style="font-size: small;"> 2ª) O prolongamento da Av. de Brasília até à Cruz Quebrada, ligando diretamente a zona portuária à CRIL e à CREL, tornando o PORTO DE LISBOA MUITO MAIS COMPETITIVO!</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial;"> Mas quem é que está preocupado, nos tempos de "<strong>colossal fartura</strong>" que atravessamos, com a competividade internacional do Porto de Lisboa, ou com o desenvolvimento turístico da Região de Lisboa (Turismo? O que é isso?...), quando o que está em causa é a magna questão "ambiental" da expansão da área de armazenamento de contentores, coisa "muito feia" - numa zona aliás onde ninguém, na prática, "disfruta o Tejo"?...</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial; font-size: large;"> <span style="font-size: small;"><u>Adenda</u>:</span></span><br />
<br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial; font-size: large;">Um dia virá uma geração, MAIS LÚCIDA E CORAJOSA, que mandará esta decisão e estes arquitontos e ambientalistas todos à merda, mas para a nossa, será tarde de mais...</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #eeeeee; font-family: Arial;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-16131427058166847582012-02-08T04:19:00.000-08:002012-02-08T04:20:27.895-08:00Artigo interessante sobre Economia.<span style="color: white;">.</span><br />
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<a href="http://economia.publico.pt/Noticia/e-so-uma-questao-de-tempo-ate-surgir-uma-outra-crise-profunda-1532404">http://economia.publico.pt/Noticia/e-so-uma-questao-de-tempo-ate-surgir-uma-outra-crise-profunda-1532404</a><br />
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<span style="color: white;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-58426293587867128442011-12-20T06:54:00.000-08:002011-12-20T07:07:17.006-08:00O que pensam os portugueses?<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Seria muito interessante conhecer a verdadeira opinião do Povo português àcerca da situação política actual, descontando os enviesamentos partidários, clubísticos e ideológicos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mais um grande e tão necessário estudo sociológico que ficará por fazer...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pergunto-me quais as causas para o entorpecimento, a anomia e o emudecimento da opinião pública actual e a resposta não é nada evidente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O espaço de debate público foi de tal modo empestado de ruído, ódio, propaganda e desinformação, que para a situação actual da opinião pública portuguesa apenas encontro paralelo com o que recordo dos primeiros meses após o 25 de Abril (sensívelmente até ao 11 de Março), em que o País se encontrava num estado misto de euforia e de choque.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Só que hoje a situação é a oposta: reina de novo o estado de choque, mas desta vez associado a uma situação profundamente depressiva. Sim, a melhor caracterização da situação política portuguesa da actualidade talvez seja a de uma depressão aguda, mesclada por uma enorme desorientação colectiva e aromatizada por um incomodativo odor a pânico e a desespero. Não lhe deitem a mão a tempo, não, à Sociedade portuguesa...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como chegámos até aqui é uma pergunta demasiado vasta para a medida ambição deste postalinho. Interessa-me mais saber onde estamos, para tentar descortinar qual o melhor caminho para escaparmos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Há bastante falta de conhecimento, é um facto. Mas há sobretudo falta de capacidade de interpretação do conhecimento existente. É isto o mais preocupante. Não há referências éticas, outra falha sensível. A matriz moral tradicional desapareceu, a estrutura ideológica clássica rarefez-se, o tecido político e partidário consolidado emaranhou-se.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ninguém se revê nos poderes públicos de topo, ainda que tão recentemente eleitos - Presidente em Janeiro, Governo em Junho! -, não restam quaisquer vestígios de esperança, nem sequer já no próprio discurso político, e um denso manto de nevoeiro caíu sobre os espíritos e as mentes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Escasseiam as vozes respeitadas e prestigiadas, abundam os papagaios palavrosos e de discurso errático e ao sabor das conveniências e interesses de ocasião.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A massa informe de descrentes, descontentes, alienados e alheados alastra imparávelmente, ano após ano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>QUO VADIS</em>, PORTUGAL?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estamos no limiar de uma nova era, muito previsívelmente a primeira que será pior do que a antecedente! O Século XX agoniza diáriamente perante nós nas televisões mercantis. Cada vez nos conhecemos menos a nós próprios, ao nosso legado histórico e cultural, ao nosso território.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fenómenos de irrisão cultural e cognitiva cruzam-se e interpenetram-se insidiosamente no tecido social, desde as supostas élites até às famosas bases. E há também o cansaço. De tudo e de todos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Direita governa a plenos poderes, mas não convence nem os seus próprios fiéis. A Esquerda não consegue articular uma única frase mobilizadora e encontra-se profundamente dividida. O Centro está paralisado e tolhido, pela dúvida e pela timidez. Corremos o risco de adormecer colectivamente ao volante e nem percebermos que nos despistámos, quando atingirmos a árvore com os cornos...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estamos, enfim, sós, com a nossa herança comum e o nosso devir colectivo. Um casamento impossível? Ou apenas um arranjo de conveniência, votado ao fracasso?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A partir desta crisálida informe em que de momento nos encontramos, que insecto belo ou repugnante estará para ser dado à luz?...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Responder com urgência ao Apartado "nação portuguesa", por qualquer meio legítimo e eficaz. Obrigado...</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-84120173436581918412011-12-12T06:50:00.000-08:002011-12-12T07:25:56.222-08:00As banais declarações de José Sócrates fora da piolheira.<div style="text-align: justify;"><span style="color: white;">.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Excelente <a href="http://aspirinab.com/penelope/lembramo-nos-tao-bem-de-quando-socrates-nao-queria-pagar-a-divida/#comments">texto</a>, Penélope. Obrigado!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Quanto à essência das já antológicas declarações - e descontando a notória falta de crédito (também para ir comprar o “Rennie”...) de certos estúpidos que vão para as caixas de comentários demonstrar a sua fraca sapiência e nula inteligência -, digam-se duas coisas elementares e passe-se à discussão, com argumentos de gente:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">1ª) Não foi José Sócrates que “criou” a dívida portuguesa, ela é já muito antiga e vem sendo sucessivamente aumentada por TODOS os Governos Constitucionais (já para não falar nos Provisórios...)! Muito pelo contrário, até: o seu primeiro Executivo foi dos pouquíssimos Governos portugueses (a par do primeiro de Cavaco Silva) que logrou <strong>reduzir a dívida</strong>, em percentagem do PIB nacional (como é óbvio), <strong>até 2008</strong>, antes portanto do estouro internacional, ou seja, em condições normais de governação, conforme se pode ver por este <a href="http://revolutiolegis.blogspot.com/2011/01/verdade-sobre-quem-aumentou-nossa.html">Artigo</a> insuspeito;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">2ª) A “dívida externa” não é nenhuma particularidade portuguesa, nem sequer uma novidade dos nossos tempos (desde que me conheço que ouço falar nessa momentosa questão do défice estrutural dos E. U. A. – para descanso dos acéfalos lusitanos, espero que o resolvam depressinha e nos deixem descansar em paz a todos, ámen).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Então, afinal, o que foi que disse José Sócrates que mereça assim tanta dor-de-cotovelo e exibição de arrogância estéril por parte da lusa <em>comentatice</em>? Pois apenas a coisa mais banal deste Mundo: <strong>não há Estados sem dívidas</strong>! E como os Estados, por definição, não “morrem”, as suas dívidas naturalmente não são apenas para pagar, são sobretudo para gerir! Até só o que se aprende nas singelas cadeiras de Economia dos Cursos de Engenharia chega para qualquer mortal com dois dedos de testa apreender esta evidência.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Assim, se ele há coisas que mereçam crítica, nesta autêntica banalidade <strong>trivial</strong> proferida pelo nosso ex-Primeiro-Ministro, são apenas estas:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">a) Portugal não se pode de todo comparar a Espanha (que não é nada um País “pequeno” à escala europeia, pelo menos quando comparado connosco), nem o que ele disse se aplica apenas aos “pequenos” Países;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">b) Se as dívidas de qualquer Estado são sobretudo para “gerir” e não sómente para pagar, haveria que questioná-lo, então, era sobre se, enquanto Primeiro-Ministro, geriu bem a nossa, ou não (descansem, que não vos vou maçar aqui com a minha modesta opinião sobre o tema...)!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">E só mais duas pequenas notas à margem:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">i) o gozo que dá imaginar os excelsos “Economistas” da nossa praceta a roerem-se de inveja – com o esverdeado Louçã à cabeça (sim, não estou a falar de nenhum pintelhoso!) -, por não possuírem o talento de falar sobre estes assuntos com a clareza, a frontalidade e a EFICÁCIA COMUNICATIVA de José Sócrates;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">ii) a falta que faz o exercício “académico” – que deveria ser feito, pelos pintelhosos, cem vezes por dia, no quadro dos cábulas! – de imaginar o que seria PORTUGAL HOJE sem dívidas: <strong>uma vara de porcos</strong>, ranhosos, analfabetos e com os pés descalços a guardar cabras na Serra da Gardunha! Ou mesmo o que seriam hoje, sem quaisquer dívidas, Estados como a Alemanha, o Reino Unido, a França, a Itália e até a Suécia, como igualmente a Madeira, as Autarquias portuguesas, o Aeroporto de Lisboa, o Metro do Porto, os autocarros da CARRIS, o Parque das Nações, o “Tagusparque”, a Casa da Música, os famosos Estádios do Euro, a Ponte Vasco da Gama, a CRIL e a CREL – ou mesmo eu e tu, que me leste até ao fim (obrigado…)!</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Era lindo, não era?...</span><br />
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<span style="color: white; font-size: large;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-15051592857175404112011-11-17T04:17:00.000-08:002011-11-17T04:20:34.243-08:00A "troikinha" APARECEU ONTEM NA TELEVISÃO, COM UMA CARINHA GORDUCHA DE METE NOJO<span style="color: #cccccc;">.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Fiquei estarrecido a observar os trejeitos do pobre Thomsen. Se esta é a cara da “troika”, se esta é, afinal, a “ética” do resgate internacional, tudo o que vai acontecer doravante está mais do que justificado.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">O difícil, cada vez mais difícil e árduo, será fazer as pessoas simples destrinçarem de vez entre o bé-bé (a Democracia e o Estado Social de Direito) e a infecta água do banho (a hipocrisia dos poderosos e o laxismo e a COBARDIA das instituições internacionais).</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Uma vez desfeita esta névoa, não haverá barragem que segure a enxurrada.</span><br />
<br />
<span style="color: #cccccc;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-39292206483439877512011-10-26T05:13:00.000-07:002011-11-17T04:15:02.883-08:00Magriços e cachimbos que não são de paz.<div align="justify"><span style="color: #999999;">.<br />
<br />
</span><span style="font-size: 130%;">A propósito </span><a href="http://cachimbodemagritte.com/3302911.html"><span style="font-size: 130%;">deste</span></a><span style="font-size: 130%;"> texto, redigi o seguinte comentário (entretanto já "moderado"):<br />
<br />
<br />
«Lamento, mas não atinjo.</span></div><br />
<div align="justify"><span style="font-size: 130%;">Incapacidade minha, decerto. Mas lobrigar "patriotismo" em V. Gaspar - assim a modos como descortinar "coragem" num soldado que, confortavelmente sentado no seu tanque, massacre civis "armados" com pedras - é-me ainda mais difícil, quero dizer impossível, do que imaginar Cavaco Silva coerente, Pacheco Pereira campeão de Xadrez, ou Anatoly Karpov historiador emérito.<br />
<br />
Temos, seguramente, noções de patriotismo radicalmente opostas.<br />
<br />
Ou, então, a Pátria do Ministro Vítor Gaspar já não coincide com a minha!»<br />
<br />
<br />
Mas podia dizer mais sobre o suposto patriotismo deste Governo, que benevolamente comparo a um diligente bombeiro que pretende consertar a fuga no depósito cheio de combustível com... um maçarico oxi-acetilénico! Ou um nadador-salvador que pretende salvar o náufrago virando-lhe as costas e correndo para uma cabine telefónica a chamar o 112. Ou um Médico que diz que vai salvar o doente amputando-lhe... o crânio.<br />
<br />
Benévolo, sim, e bastante...<br />
<br />
Mas a paciência conta-se entre os recursos esgotáveis do nosso Planeta.<br />
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</span><span style="color: #999999;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-37212699213458056862011-10-19T02:22:00.000-07:002011-10-25T06:16:24.676-07:00O douto Constitucionalista Gomes Canotilho...<div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span> </div><br /><div align="justify"><span style="color:#993300;"><span style="font-size:130%;">... parece que profere hoje a sua última lição na vetusta Universidade de Coimbra e, muito simbólicamente, aproveitou este dia especial para logo de manhã cedo manifestar ao Mundo, através das ondas hertzianas de uma Rádio pública, a inutilidade da sua carreira de Docente, quiçá da sua própria "Profissão", proclamando alto e bom som que a <strong>Constituição da República</strong>, enfim, é assim uma coisita que, embora até sirva bem como matéria de estudo para Académicos e tal, justificando mesmo algumas Disciplinas, no plano de estudos de certos Cursos (supostamente) Superiores, assim como a necessidade de Professores Catedráticos para as ensinar, salas de aula, etc., e até possa ter a sua graça para, de quando em vez, animar debates retóricos nas televisões, ou na própria A. R., e campanhas eleitorais e afins, afinal é no fundo algo que, sempre que surjam acontecimentos realmente importantes no País, <strong>não é para levar mínimamente a sério</strong>!</span></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993300;"><span style="font-size:130%;">É verdade...</span></div></span><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#993300;"><span style="font-size:130%;">E disse esta enormidade com uma displicência própria de quem já nem a si próprio se respeita, argumentando leviana e compungidamente que, tal como esta agora revelada <strong>insignificância material intrínseca</strong> da Constituição, muitas outras coisas, afinal, são assim como são já "desde os tempos da Antiguidade" (<em>sic</em>) - qualidade pelos vistos agora erigida a caução de tudo aquilo que a nossa própria capacidade de adaptação à realidade já não logre poder explicar.</span></span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993300;"><span style="font-size:130%;">Muito simples...</span></span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993300;"><span style="font-size:130%;">Naturalmente que só agora, perante esta "difícil situação em que o País se encontra", o egrégio pedagogo terá enfim descoberto que, desde os tempos remotos, porém exemplares, da "Antiguidade" - qualidade a partir de agora indiscutível, que tudo legitimará! -, <strong>as Constituições</strong> (e quem sabe se a própria Lei, de um modo geral!) <strong>têm sempre de se vergar, respeitosamente, às imperiosas necessidades de "força maior"</strong>, pois claro, argumenta ele - e decerto o faz de forma originalíssima -, como são, por exemplo, a "saúde pública" e também, óbviamente, as "crises orçamentais".</span></span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993300;"><span style="font-size:130%;">Ora, bem!</span></span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#993300;"><span style="font-size:130%;">Pois, esperamos agora, que certamente irá dispor de mais algum tempo livre - apesar da feroz concorrência que desde já se antevê, entre as mais prestigiadas Universidades estrangeiras, para o disputarem nesta nova disciplina académica do estudo da "legitimidade pela Antiguidade" -, que o douto Constitucionalista e futuro ex-Prof. Gomes Canotilho persevere, nesta sua imparável descoberta e divulgação de todas aquelas características humanas e sobretudo sociais que, aparentemente, só agora iremos começar a perceber quão semelhantes se mantêm, afinal, àquilo que eram já na tal "Antiguidade"!... Serão necessários exemplos práticos, ou ficamo-nos prudentemente pela abstracção teórica?</span></span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#993300;">Seja lá como for, é seguramente todo um Mundo "novo" que, com revelações deste calibre, se nos abre para o nosso FUTURO colectivo. Viva, pois, a Antiguidade e a sua Sabedoria!</span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#993300;">Salvé, maravilha!...</span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-20008150627215676672011-10-14T07:14:00.000-07:002011-10-14T07:18:45.783-07:00O GOVERNO DE PORTUGAL ACABA DE DECLARAR GUERRA AO POVO PORTUGUÊS:<span style="color:#c0c0c0;">.<br /><br /></span><em><span style="font-size:180%;color:#ff0000;"><strong>Puta que pariu este Governo</strong>!</span><br /><br /></em><span style="color:#c0c0c0;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-84120408293443875712011-06-09T09:32:00.000-07:002011-06-16T08:26:40.621-07:00A escolha popular de 5 de Junho.<div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">As Eleições Legislativas do passado Domingo tiveram resultados claros e bastante curiosos, para além da mera contabilidade das vitórias e derrotas.<br /><br /></span>Analisando a escolha popular num plano ao lado dos Partidos, concluo que o mais relevante de tudo, na expressão da vontade (e também da sabedoria) do eleitorado português, foi a opção por uma inequívoca CLARIFICAÇÃO política, preservando acima de tudo uma solução de viabilidade governativa.<br /></div><br /><div align="justify">Sendo Sócrates sózinho e sem maioria absoluta um absoluto "beco sem saída", o Povo mostrou o caminho com uma brilhante "luz verde" a quem se previa poder, pelo menos, entender-se entre si para formar Governo.<br /><br />Assim se provou que o eleitorado nacional rejeita "empates técnicos" e tem uma rara intuição para promover os desempates políticos. Mesmo que isso possa ter desagradado a quem, sediado em Belém, já antevia vantagens próprias numa solução francamente mais "pantanosa"...<br /><br />O eleitorado mostrou igualmente que não aprecia o calculismo e o tacticismo, penalizando claramente os que mais o praticaram, nomeadamente o PP (que ficou decepcionado por não ter crescido mais), mas sobretudo o BE, que foi o segundo maior derrotado absoluto das Eleições (e o maior em termos relativos)!<br /><br />Por outro lado, há um certo sentido de justiça implícito na entrega do Poder a quem precipitou a entrada do FMI em Portugal: se é para fazer muito mais sacrifícios, então que se responsabilize apenas, de Futuro, quem directamente os provocou!<br /></div><br /><br /><div align="justify">Outro sinal inequívoco foi a vitória inesperadamente expressiva de quem nas anteriores Eleições havia sido derrotado com uma liderança distinta. Ou seja, uma derrotada indirecta destas Eleições é claramente Manuela Ferreira Leite.</div><br /><div align="justify"><br />Finalmente, a derrota implacável de José Sócrates resulta da assustadora falta de esperança demonstrada por este na forma como encarou a sua própria continuidade no Governo. Colocado entre a sua permanente resignação ácida, a quem o tramara, e o desafio de uma cara desconhecida e ainda não testada, os portugueses impuseram ao inexperiente Passos Coelho a obrigação de ter de assumir a sua candidatura, finalmente, como um compromisso sério. Não dava, pois, para manter nem um cordeiro imolado em permanente lume brando, nem um candidato a homem sempre a falar apenas como menino.</div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">"Rei morto, rei posto" e toca para diante, que os tempos não são para palhaçadas, disse o Zé votante (e a Maria pagante)!<br /><br />E que esta claríssima e irreverente escolha sirva mais uma vez de lição a quem diz que percebe de Política e, já agora, também de Sondagens...</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#ffffff;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-52917301417179023092011-05-19T09:33:00.000-07:002011-06-16T08:27:43.796-07:00Vasco Graça Moura (et alt.).<div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.<br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">. </span>Este Artigo de opinião é sintomático da autêntica "esquizofrenia social" de que se deixaram apossar os mais prestigiados intelectuais lusos de sentido político anti-P. S. ou, melhor dizendo, anti-José Sócrates. Mas esquizofrenia em que sentido e porquê?<br /><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span> Ouve-se o discurso corrente da intelectualidade anti-Sócrates, em particular a de Direita, e por baixo da maior ou menor discórdia, contestação, raiva, ou indignação - isto já para deixar de lado a recorrente má-criação e baixeza da linguagem usada -, há um traço comunicacional comum que perpassa a generalidade do argumentário a que recorre: um claro direccionamento da mensagem a um público que já est(ar)á mais do que convencido de que Sócrates é um "aldrabão", um "malandro", um "incapaz", um "corrupto", até se chegando já despudoradamente à afirmação, com todas as letras, de que é um "Ditador" ou, pior ainda, um "criminoso"!</div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span> Depois verificam-se os resultados eleitorais de Setembro de 2009 e as Sondagens actuais e pasma-se como é que esta convicção veemente, que nos soa já a todos como uma telúrica <em>vox populi</em>, não tem correspondência no eleitorado, ou naquilo a que, com propriedade, em tempos já se chamou a "maioria silenciosa". E porquê?!<br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">. </span><span style="color:#000000;">Uma explicação plausível para este aparente paradoxo será, quanto a mim, a referida esquizofrenia social de que padece a generalidade dos políticos e intelectuais da nossa Direita. E o que é a esquizofrenia social?</span></div><br /><br /><div align="justify">Esquizofrénico, simplificando o suficiente, é aquele que cria e que vive mentalmente num Mundo interior só seu, muito embora aparente aceitar e compreender a realidade exterior que o rodeia. Os políticos e intelectuais de Direita, ou mais generalizadamente, as pessoas de Direita que pertencem à classe social mais privilegiada e socialmente poderosa e influente, vivem cada vez mais num "mundo à parte", que se tem estreitado e separado daquilo a que poderíamos chamar o "mundo real", ou seja, aquele onde vivem as pessoas comuns.</div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">. </span>Efectivamente, a partir da análise dos códigos de comunicação implícitos na linguagem das pessoas das classes sociais mais elevadas e com tendências de Direita, sobretudo as que acreditam ser José Sócrates o grande e único "culpado" pela situação de "calamidade económica e financeira" que Portugal atravessa, percebe-se que o Mundo em que se movimentam é muito mais fruto de uma construção mental a partir das suas experiências grupais e pessoais, do que a realidade concreta, nominável e mensurável que as envolve. As centenas de mensagens, "e-mails", imagens e piadolas que se propagam, sobretudo pela "net", provam que se formou um casulo mental onde vivem os que não se consideram "socretinos" e que esse casulo como que se "soltou" da massa heterogénea que é suposto constituir o "Povo". E como se explica este fenómeno?</div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-56802255080021542562011-04-29T03:55:00.000-07:002011-04-29T04:51:46.594-07:00Mr. Peter Steps Rabbit, We are not amused! (*)<div align="justify"></div><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><em><strong><span style="font-size:85%;">(*) Cidadão Pedro Passos Coelho, a malta não está a achar graça nenhuma!</span></strong></em></div><br /><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><br /><p>_________________________________________________________<br /></p><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;">O Cidadão e ex-Deputado José Pacheco Pereira, desalentado, declarou hoje não ter o P. S. D. uma qualquer "estratégia" para vencer estas Eleições. Como se este Partido pudesse alguma vez ter uma estratégia... Sejamos claros: a meu ver, o P. S. D. nunca poderia ter uma estratégia, porque simplesmente não foi desenhado como organização passível de poder suportar (e definir para si própria) o conceito de "estratégia"!</span><br /><br /></div><br /><br /><div align="justify">Por isso, dizer que o Partido Social-democrata "não tem uma estratégia" parece-me uma tautologia comparável a afirmar que um antílope não tem garras, ou que uma biciclete não tem cinto de segurança. Então não se percebeu já, ao cabo de mais de trinta e cinco anos de existência, que o P. S. D. nunca teve nem poderia alguma vez ter uma "estratégia"? Não é uma evidência trivial que, para se poder possuir (ou fazer sentido ter) uma estratégia, crucial se torna ser préviamente dotado de um objectivo a atingir? Qual o objectivo do P. S. D., actual e de sempre?<br /></div><br /><br /><div align="justify">A Social-democracia não é certamente, pois não só já não o era no dia da fundação do Partido, como nunca este se dignou arrepiar caminho e implantá-la na sua linha programática. Estou convencido, muito pelo contrário, de que o P. S. D. é um Partido sem qualquer base ideológica, que apenas reage por impulsos programáticos e conjunturais. Explicação plausível: o P. S. D. não tem ideologia, nem Programa, nem estratégia, pois o que o define, acima de tudo, são apenas interesses particulares! Ou seja, apenas pode ser guiado por tácticas.<br /></div><br /><br /><div align="justify">Em consequência, a única coisa que "une" o P. S. D. é a eventual convergência táctica dos interesses particulares que constituem a única razão para a sua existência, daí que seja tão difícil manter uma linha política coerente neste Partido e haver permanentemente a sensação de que, sempre que muda de dirigentes máximos, quase se altera por inteiro o seu ideário político (e não será certamente por acaso o próprio atrito recorrente entre os três nomes que os seus diferentes líderes já lhe deram: P. P. D., P. S. D. e P. P. D./P. S. D.!).</div><br /><br /><br /><div align="justify">Mas, então e isso de defender interesses particulares, tem algum mal? Ou será assim uma originalidade específica do P. S. D.? Claro que não, todos os Partidos defendem também interesses particulares - sejam eles de "classe", de "grupo", de "clã", ou de "seita"... -, mas todos possuem algo mais do que isso, seja uma Ideologia, seja uma qualquer espécie de obediência (como por exemplo de índole religiosa), que lhes fornece como que um <strong>cimento espiritual, ou intelectual</strong>, por natureza <strong>moralmente superior</strong> aos meros interesses materiais!</div><br /><br /><br /><div align="justify">E não é só a falta deste cimento que se faz sentir no P. S. D. ou, de um modo geral, quando se unem pessoas apenas pelos seus interesses particulares. O maior drama surge sempre que os interesses particulares de uns colidem com os de outros, ou seja, não havendo laços identitários fortes entre os membros (sobretudo entre os dirigentes) do Partido, se os vários interesses colidem, não há "rede" ou anteparo que sustenha as desavenças internas!</div><br /><br /><br /><div align="justify">Esta, sim, a grande fragilidade de sempre do P. S. D. e a verdadeira razão para que a única experiência bem sucedida de governação deste Partido tenha sido num momento absolutamente ímpar e irrepetível da História portuguesa contemporânea, que coincidiu com uma avalanche monetária para os cofres do Estado que, seguramente, jamais se repetirá nos tempos mais próximos.</div><br /><br /><br /><div align="justify">Evidência que deveria ser suficiente para permitir ao P. S. D. tirar a única conclusão que lhe compete, após quase duas décadas de afastamento do Poder (com uma única e breve passagem, sem honra nem glória e com a muleta de outro Partido) e de confrangedora incapacidade para convencer a maioria dos portugueses de que deve votar a sê-lo: como dizia em 2005, aliás algo inconscientemente, Marques Mendes, «é preciso <strong>mudar de vida</strong>»!</div><br /><br /><br /><div align="justify">O desabafo dorido de Pacheco Pereira hoje prova, contudo, que ainda não foi desta que o P. S. D. deu ouvidos a este seu antigo e fugaz líder (como têm sido todos, após Cavaco...). Pudera: se nem o próprio Marques Mendes deu ouvidos a si próprio...<br /></div><br /><span style="color:#ffffff;">.<br /><br /></span><br /><br /><div align="justify"></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-37652231451768420862011-04-06T03:27:00.000-07:002011-04-29T03:55:24.069-07:00E SE AS ELEIÇÕES DE JUNHO NÃO ALTERAREM A ACTUAL CORRELAÇÃO DAS FORÇAS POLÍTICAS PARLAMENTARES?<div align="justify"><br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><span style="color:#ffffff;">.</span><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ffffff;"> .</span> <span style="color:#ffffff;"></span><span style="color:#996633;">Quem objectivamente precipitou estas Legislativas, ainda antes de decorrido metade do tempo normal da Legislatura, deve ter ponderado muito bem as possíveis saídas políticas que as Eleições nos poderão trazer.</span> <span style="color:#996633;"></span><span style="color:#996633;"></span><span style="color:#996633;">Em termos puramente estatísticos, uma das opções mais sérias e prováveis (como igualmente sucede na Meteorologia...) é <strong>nada se alterar</strong>, isto é, a distribuição dos Deputados na A. R. ficar igual a (ou muito parecida com) a actual, o que teria consequências muito desabonatórias, decerto, para todos agentes políticos que a generalidade dos eleitores considera responsáveis pela decisão de derrubar o actual Governo: <strong>toda a Oposição</strong> parlamentar (da Esquerda à Direita) por acção e, por instigação (nem sequer discreta, ou subtil...), o nosso recém-empossado <strong>Presidente da República</strong>!</span></span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#996633;">Ora bem, mas para não nos ficarmos pelas probabilidades, matemáticas e frias, talvez seja boa ideia ir também consultar os nossos arquivos históricos eleitorais, que nos podem dar indicações preciosas de como as coisas se têm passado em Portugal quando há Legislativas. Analisando então os <strong>resultados práticos</strong> (mudança ou não de Governo, quer dizer, de Primeiro-Ministro) das várias Legislativas já realizadas desde o 25 de Abril (antes disso a questão nem sequer se colocava...), constatam-se duas leis empíricas muito claras:</span><br /><span style="color:#ffffff;">.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#996633;">1ª) só existem mudanças de Primeiro-Ministro (e de Partido vencedor) quando o anterior NÃO SE RECANDIDATA (excepto uma única vez, em 2005);</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#996633;">2ª) sempre que o Primeiro-Ministro em funções se recandidata, vence as Eleições (à excepção, já referida, de 2005)!</span><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><br /></div><br /><div align="justify"><span style="color:#996633;">Vamos então à demonstração (exaustiva):</span> <strong><span style="color:#996633;">19</span><span style="color:#996633;"></span><span style="color:#996633;"></span></strong><span style="color:#996633;"><strong>76</strong> - Pinheiro de Azevedo não se candidata e vence Mário Soares (<strong>P. S.</strong>); <strong>1979</strong> - Maria de Lurdes Pintassilgo não se candidata e vence Sá Carneiro (<strong>A. D.</strong>); <strong>1980</strong> - Sá Carneiro recandidata-se e <strong>é re-eleito</strong>! <strong>1983</strong> - Pinto Balsemão não se candidata e vence Mário Soares (<strong>P. S.</strong>); <strong>1985</strong> - Mário Soares não se recandidata e vence Cavaco Silva (<strong>P. S. D.</strong>); <strong>1987</strong> - Cavaco Silva recandidata-se e <strong>é re-eleito</strong>! <strong>1991</strong> - CAVACO SILVA RECANDIDATA-SE E É RE-ELEITO! <strong>1995</strong> - Cavaco Silva não se recandidata e vence António Guterres (<strong>P. S.</strong>); <strong>1999</strong> - ANT.º GUTERRES RECANDIDATA-SE E É RE-ELEITO! <strong>2002</strong> - Ant.º Guterres não se recandidata e vence Durão Barroso (<strong>P. S. D.</strong>); <strong>2005</strong> - Santana Lopes recandidata-se, mas PERDE AS ELEIÇÕES (a única excepção à regra...)! <strong>2009</strong> - JOSÉ SÓCRATES (P. S.) RECANDIDATA-SE E É RE-ELEITO! <strong>2011</strong> - JOSÉ SÓCRATES RECANDIDATA-SE E...</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="color:#996633;">Bom, se não houver nova excepção à regra, será naturalmente <strong>re-eleito</strong>! E o Cidadão Cavaco Silva terá talvez que retirar daí as devidas ilações... Uma delas, eventualmente, poderá ser a de que, apesar de estar convencido de que entende muito bem as complexidades da Economia, afinal perceberá tanto de Política como este vosso humilde servidor percebe de Lagares de Azeite! Conclusão que poderá conduzi-lo a uma inquietação intelectual ainda mais perturbadora: se percebe tão pouco de Política, como pode estar convencido de que percebe alguma coisa de Economia?!...</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><br /><br /><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;"><span style="color:#996633;">Pois, se calhar nem todos apanharam a ironia, mas a vida é assim mesmo. Quem não perceba nada de Futebol também pode, se quiser, comprar bilhete e ir ver a "bola"...</span></span></em><br /></div><br /><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">.</span></em></div><br /><br /><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;"><span style="color:#996633;">Apareçam, estão sempre convidados.</span><br /><span style="color:#996633;"></span><br /></span></em><span style="color:#996633;"><span style="font-size:85%;"><strong><em>Um vosso humilde servo</em></strong>.</span></span> <span style="color:#ffffff;">. </span><br /><span style="color:#ffffff;">.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-29001733458930974952011-03-24T04:58:00.000-07:002011-03-24T05:42:24.795-07:00A SOLUÇÃO PARA A CRISE POLÍTICA (Comunicação ao País)<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Estimados Concidadãos,<br />Portuguesas e Portugueses.<br /><br /><br />No difícil momento de angústia e incertezas que atravessamos e que é por demais conhecido, quero dirigir-vos a todos, sem excepção, uma palavra serena de reflexão, de confiança e de estímulo.<br /><br /><br />Aproxima-se um novo ciclo político e eleitoral, que deverá ser encarado como uma derradeira oportunidade para evitar a Portugal e até à Europa - onde nos integramos com orgulho - mais esforços e sacrifícios e mais sombras sobre o nosso Futuro colectivo. Exige-se, nas semanas que se vão agora seguir até ao novo acto eleitoral, muita ponderação e muito mais maturidade na nossa vida política, do que a que infelizmente temos presenciado nos últimos anos.<br /><br /><br />No dealbar de mais um longo período de incerteza e de combate político duro e encarniçado, em que cada dia se agravarão e estreitarão as condições de governabilidade e as possibilidades de encontrar as melhores e mais justas soluções para os gravíssimos problemas que o nosso País enfrenta, queria hoje deixar-vos as minhas sinceras e profundas recomendações para, em conjunto, podermos superar com sucesso as mais do que previsíveis tormentas que se avizinham.<br /><br /><br />Estou profundamente convencido de que, nesta hora decisiva, mais importante do que esgotarmos o pouco tempo que nos resta à procura dos presumíveis "culpados" pela presente crise, ou a aprofundar mais ainda as conhecidas divisões que nos separam, esquecendo ou menosprezando os fortes laços que nos unem, é necessário parar, recuperar o fôlego e realçar a relevância dos três aspectos cruciais que a seguir enuncio e os quais, em meu entender, deverão superar uma nova e cansativa repetição, que se prevê ainda mais acalorada e exacerbada, das já mais do que debatidas e consabidas diferenças entre, sejamos realistas, as duas únicas concepções viáveis de Poder que se nos oferecem neste momento histórico e que são a do Centro-esquerda (com o P. S.) e a do Centro-direita (com o P. S. D. e o C. D. S.).<br /><br /><br />Assim sendo, considero fundamental, neste momento tão delicado da nossa vida colectiva:<br /><br /><br /><strong>1º)</strong> Devolver com a máxima brevidade a palavra e a decisão àquele que é <strong>o único Soberano em Democracia, o Povo</strong> <strong>português</strong>;<br /><br /><strong>2º)</strong> ACATAR RESPEITOSAMENTE ESSA DECISÃO, SEJA ELA QUAL FOR (e <strong>por que margem eleitoral for</strong>!);<br /><br /><strong>3º)</strong> Após a escolha dos novos governantes, guardar rápidamente nos sótãos e nas arrecadações os "slogans" partidários, as bandeiras e as guerrilhas políticas, inconsequentes e estéreis, e <strong>trazer de volta</strong>, pelo menos até às próximas Eleições, <strong>o "fato-macaco" e a "ferramenta"</strong>, dispostos a todos, em conjunto, iniciarmos uma nova etapa, diferente da anterior, onde impere a esperança e se persiga com eficácia e denodo o desenvolvimento social, económico e cultural do País! A bem de Portugal e dos portugueses, de hoje e de amanhã.<br /><br /><br /><span style="font-size:100%;">Assina, com esperança e entusiasmo, mas com muito realismo,<br /><br /><br /><em><strong>Um Pai preocupado</strong></em>.<br /><br /></span><span style="color:#ffffff;">.</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-61539596754225858342011-01-24T04:06:00.000-08:002011-03-10T07:11:28.688-08:00A VERDADE SOBRE QUEM REALMENTE AUMENTOU A NOSSA DESPESA PÚBLICA.<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><br />Este Artigo, tão linear e acessível, deixou-me em perfeito estado de choque, perante o miserável conhecimento que a opinião pública generalista demonstra ter sobre este problema e, igualmente, com a opinião genéricamente formada, com base no discurso obsessivo das vedetas dos nossos meios de comunicação social de "massas", sobre os <strong>principais "culpados"</strong> - e também sobre os <strong>presumíveis "inocentes"</strong>... - deste proclamado "crime de lesa-Pátria".<br /><br /><br />Ide, pois, ler e espantai-vos, ó gentes mal informadas (ou bem manipuladas...):<br /><br /><br /><a href="http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=386210">PSSSST, SURPRESA!!!!!</a><br /><br /><br />Do que aqui fica escrito, sem quaisquer sofismas, pelo <strong>Prof. Dr. Manuel Caldeira Cabral</strong>, ressalta esta evidência clara: o primeiro Governo de <strong>José Sócrates foi o único que conseguiu</strong>, até ao rebentar da crise (2008), <strong>reduzir o peso da despesa pública</strong> portuguesa, face ao Produto Interno Bruto (P. I. B.)!<br /><br />E, pasme-se, o segundo mais eficiente foi mesmo o de <strong>António Guterres</strong>, que quase conseguiu manter o mesmo peso relativo que encontrou, bem <strong>ao contrário dos Governos em que entrou o P. S. D.</strong>, sózinho ou com o C. D. S., que são <strong>os grandes, os enormes responsáveis</strong> pelo descomunal avolumar deste problema!<br /><br />De facto, os Governos mais incompetentes, neste domínio, prova-se terem sido o de Durão/Portas/Ferreira Leite e o de Santana/Portas, seguidos dos dois Governos da Aliança Democrática (o de Sá Carneiro/<strong>Cavaco Silva</strong> e o de Pinto Balsemão) e, finalmente, dos três do P. S. D. sózinho, todos liderados por Cavaco Silva, os quais, apesar de menos maus do que os das coligações com o C. D. S., conseguiram ser <strong>bem piores do que os de António Guterres</strong>!<br /><br />Quem ouve as notícias em Portugal, desde o trágico ano de 2001, alguma vez diria que a realidade, afinal, é tão diversa daquilo que os palradores oficiosos nos impingem?<br /><br />Muito obrigado, pois, «<strong>Jornal de Negócios</strong>» e, sobretudo, Prof. Manuel C. Cabral...<br /><br /><span style="color:#ffffff;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-5894690704240276772011-01-24T03:46:00.001-08:002011-01-24T03:58:33.034-08:00JULGAMENTO DA BURLA DO SÉCULO.Diz-se que vai começar ainda hoje, para acabar não se sabe quando.<br /><br /> Custa a crer como pode cerca de dois terços de todo o esforço orçamental de Portugal estar a ir cano abaixo por via desta monstruosa <strong>burla do BPN</strong>. Pode até não se comparar, qualitativamente, à violação de dois terços de todas as jovens portuguesas, ou ao assassínio de dois terços dos nossos militares, por exemplo, excepto na proporção colossal do problema. Mas a verdade nua e crua é que, de cada três euros que cada um de nós paga de impostos (os que pagam, claro), dois são para tentar remediar os males que os mega-burlões provocaram!<br /><br /> Pois bem, que os nossos Juízes não lhes tenham mão leve, para que não seja necessário vir qualquer outra entidade justiceira, terrena ou divina, a ter de puxar da <strong>mão pesada</strong>...<br /><br /><span style="color:#ffffff;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-26114203282748854212011-01-24T03:43:00.000-08:002011-01-24T04:06:03.360-08:00Cavaco Silva continuará a presidir-nos.<span style="color:#ffffff;">.</span> <span style="color:#ffffff;">.</span><br /><br />Isto porque, em cada cem eleitores, cerca de vinte e cinco o apoiam, vinte e dois detestam-no e cinquenta e três estão-se completamente borrifando, para uns e para outros!<br /><br /><br />Tudo o que é importante e carece de análise está nestes singelos números.<br /><span style="color:#ffffff;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-43536857898106665152011-01-10T07:55:00.002-08:002011-01-10T08:04:10.788-08:00A PROPÓSITO DE UM HERÓI DO SÉC. XX PORTUGUÊS,<span style="color:#ffffff;">.</span><br /><span style="color:#ffffff;"></span><br />O CORONEL <strong>VÍTOR ALVES</strong> (militar "operacional" do 25 de Abril):<br /><br /><span style="color:#336666;"></span><br /><span style="font-size:130%;color:#336666;">O Mundo em que nascemos já morreu (mas poucos deram ainda por isso)... E o Mundo em que iremos morrer, esse, já nasceu, só que ainda não aparece nas televisões comerciais, nem nos jornais "de referência"... Mas já não deve tardar!</span><br /><span style="font-size:130%;"></span><br /><span style="font-size:130%;color:#ffffff;">.</span><br /><span style="font-size:130%;color:#336666;"></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8422575199498476758.post-7525617689837720662011-01-05T08:11:00.000-08:002011-01-05T08:17:49.984-08:00O Sr. Professor sindicalista Mário Nogueira...<span style="color:#ffffff;"></span><br /><span style="color:#ffffff;">.</span><br /><br />... "acha" que Jorge Miranda, o ilustre Constitucionalista português, está equivocado quanto a esta questão da redução dos salários dos Funcionários Públicos que aufiram mensalmente mais de mil e quinhentos euros, ilíquidos. Ele é ou foi Professor de quê, o Sindicalista?<br /><br /><span style="color:#ffffff;">.</span>Unknownnoreply@blogger.com0