quinta-feira, 24 de março de 2011

A SOLUÇÃO PARA A CRISE POLÍTICA (Comunicação ao País)

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Estimados Concidadãos,
Portuguesas e Portugueses.


No difícil momento de angústia e incertezas que atravessamos e que é por demais conhecido, quero dirigir-vos a todos, sem excepção, uma palavra serena de reflexão, de confiança e de estímulo.


Aproxima-se um novo ciclo político e eleitoral, que deverá ser encarado como uma derradeira oportunidade para evitar a Portugal e até à Europa - onde nos integramos com orgulho - mais esforços e sacrifícios e mais sombras sobre o nosso Futuro colectivo. Exige-se, nas semanas que se vão agora seguir até ao novo acto eleitoral, muita ponderação e muito mais maturidade na nossa vida política, do que a que infelizmente temos presenciado nos últimos anos.


No dealbar de mais um longo período de incerteza e de combate político duro e encarniçado, em que cada dia se agravarão e estreitarão as condições de governabilidade e as possibilidades de encontrar as melhores e mais justas soluções para os gravíssimos problemas que o nosso País enfrenta, queria hoje deixar-vos as minhas sinceras e profundas recomendações para, em conjunto, podermos superar com sucesso as mais do que previsíveis tormentas que se avizinham.


Estou profundamente convencido de que, nesta hora decisiva, mais importante do que esgotarmos o pouco tempo que nos resta à procura dos presumíveis "culpados" pela presente crise, ou a aprofundar mais ainda as conhecidas divisões que nos separam, esquecendo ou menosprezando os fortes laços que nos unem, é necessário parar, recuperar o fôlego e realçar a relevância dos três aspectos cruciais que a seguir enuncio e os quais, em meu entender, deverão superar uma nova e cansativa repetição, que se prevê ainda mais acalorada e exacerbada, das já mais do que debatidas e consabidas diferenças entre, sejamos realistas, as duas únicas concepções viáveis de Poder que se nos oferecem neste momento histórico e que são a do Centro-esquerda (com o P. S.) e a do Centro-direita (com o P. S. D. e o C. D. S.).


Assim sendo, considero fundamental, neste momento tão delicado da nossa vida colectiva:


1º) Devolver com a máxima brevidade a palavra e a decisão àquele que é o único Soberano em Democracia, o Povo português;

2º) ACATAR RESPEITOSAMENTE ESSA DECISÃO, SEJA ELA QUAL FOR (e por que margem eleitoral for!);

3º) Após a escolha dos novos governantes, guardar rápidamente nos sótãos e nas arrecadações os "slogans" partidários, as bandeiras e as guerrilhas políticas, inconsequentes e estéreis, e trazer de volta, pelo menos até às próximas Eleições, o "fato-macaco" e a "ferramenta", dispostos a todos, em conjunto, iniciarmos uma nova etapa, diferente da anterior, onde impere a esperança e se persiga com eficácia e denodo o desenvolvimento social, económico e cultural do País! A bem de Portugal e dos portugueses, de hoje e de amanhã.


Assina, com esperança e entusiasmo, mas com muito realismo,


Um Pai preocupado.

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